sábado, 2 de junho de 2012

Vinde a Mim: 1º dia


Hoje Deus fez acontecer no VINDE A MIM! Me fez chorar e me fez louvar; me fez aprender e e pára para refletir... o VINDE A MIM simplesmente reabasteceu a alma de todos os que viveram este belíssimo dia!

Aqueles que estiveram presentes neste evento da RCC aprenderam que somente Jesus conhece a cada um da forma mais completa possível. Este mesmo Jesus, conhecedor de todas as coisas deseja iluminar a nossa essência por meio da Palavra, pois é por ela que formos criados e por ela que seremos recriados.

Diante de nosso cansaço físico e mental, o Senhor chama há nos abandonarmos em seus braços, pois precisamos incessantemente deste Salvador que nos acolhe e nos dá força.

Aprendemos também que a cultura de um verdadeiro servo é a cultura do céu, pois é a partir desta cultura que Deus nos fará nobres. Nobres renovados a cada dia pelo batismo, que tem Deus como o centro.

A partir do momento que temos Deus como centro, sentimos necessidade de a cada dia passar por um processo de conversão. O que fere a alma de um cristão é a falta que a conversão, a falta de cultura de pentecostes. Nós, RENOVAÇÃO CARISMÁTICA CATÓLICA, que a cada dia procura ser formar e viver a cultura de pentecostes, permanecendo sempre vivo no amor de Deus e aprendendo com o Espírito Santo.

Mas o que é essa cultura de pentecostes?

Como Irmã Sara explicitou bem, cultura de pentecostes é não ter medo de descobrir nossa vocação, acreditando que aquilo que o Espírito Santo quer é o melhor para a nossa vida

Desta forma, possamos atender o chamado que Deus nos faz: Vinde a mim...



sexta-feira, 1 de junho de 2012

GOUZÃO


GOUZÃO, como assim?
GOUZÃO, como o próprio nome já diz, é um GOU grande. Torna-se grande por reunir em um só momento todos os GOU's da diocese.
Hoje, o MUR viveu o primeiro GOUZÃO do ano e com presença especial do nosso desde já querido e amado luquinha, o doutorando Vinicius, que veio diretamente de Campinas-SP para participar deste momento muito especial.
Como todo grande GOU a benção foi derramada e almas foram restauradas. A pregadora Eulina Trindade deixou bem claro que devemos estar enraizados no amor de Deus, pois é a partir daí que poderemos caminhar firmes na missão e na própria construção de nosso eu social.
Nossa coordenadora diocesana Milena Mária também dizia que "pode ter greve de professor, greve de rodoviários, pode parar tudo, mas o sonho de civilização do amor não pára!"
Luquinhas, mais do que um reencontro, o GOUZÃO de hoje foi mais um passo em prol desta construção de um sonho de amor ao mundo!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

No peito levo uma cruz...




Boa noite!! Neste texto, quero poder escrever o quanto estou feliz, pois minha cidade recebeu uma grande visita: os símbolos da Jornada Mundial da Juventude. Evento esse que ocorre uma vez em cada país e que no próximo ano ocorrerá no Brasil.
Pois é, voltando ao assunto, irei começar falando do começo. Quando 2012 começou, fiquei sabendo de um evento que ocorreria em abril  e que esse vento seria o Bote Fé. No início, não liguei muito, estava mais interessado nos shows, que tinha o Rosa de Saron no roteiro, porém, com o tempo, não pude deixar de perceber que a comunidade católica ludovicense estava fazendo um maior estardalhaço.
O tempo passava e eu deixei de me importar cada vez mais, mesmo quando a comunidade a qual participo ficando falando do evento. porém, num certo dia a ficha caiu: o evento era a acolhida dos símbolos da JMJ. Cara, meu mundo caiu. Porém, eu não me abalei tanto assim, apenas percebi o quão aquele momento era importante.
quando se aproximou o momento, fui convidado a servir no dia da chegada. Não recusei e, mesmo sob vários desafios, consegui chegar a tempo para a apresentação e de ver a cruz chegar. Nunca pensei que um pedaço de madeira poderia trazer coisas tão maravilhosas na vida de uma pessoa. Foi maravilhoso aquele dia. Principalmente quando os símbolos chegaram à faculdade em que estudo.
Eu fiquei encarregado de carregar o ícone de Nossa Senhora. Nossa, Deus sabe o quanto isso é significativo pra mim. Ter que carregar aquele bem tão precioso. Pesava?? Claro que sim, era apenas ferro e vidro (acho que blindado). Entretanto, mesmo a fome, a dor nos ombros e o calor do sol não me fizeram desistir. Continuei orando e intercedendo durante toda a caminhada, até a chegada do COLUN. Na volta, continuei carregando, mesmo tendo que tirar dos braços de algumas estudantes, mas eu tinha que carregar, não por ter me sentir o forte ou outra coisa qualquer, mas porque eu precisava carregar. Precisava fazer algo em relação a minha Mãezinha do Céu, em me sentir útil. Quando chegamos à área de vivência do R.U., nós, alunos, iniciamos o terço, alguns de joelho, outros sentados e outros em pé, mas nossos corações batiam como um só. No final, todos se ajoelharam para a última dezena e o Espírito Santo se fez presente no meio de nós. A cada um de nós, estudantes, sendo que alguns abriram sua boca para compartilhar palavras que o Senhor colocou em seus corações. Eu admito que fui um deles. O Senhor colocou na minha boca, uma passagem sobre os jovens, para que eles saibam falar no momento oportuno e que era aquele momento. Que aquele bote fé pudesse renascer nossos espíritos e que pudéssemos ser verdadeiros jovens e não simples pessoas de mundo.
Após esse momento belíssimo, oramos por aquela faculdade, por todos os jovens que estavam largados pelo mundo, que não lembravam mais do amor, do carinho. Intercedemos por cada um deles. Para que eles pudessem entender aquele amor novamente. No final do dia, devolvemos a Cruz e o Ícone ao corpo de bombeiros, mas ainda os levamos aos portões da UFMA. Com minhas forçar levantei pela última vez o ícone mais lindo que já vi na minha vida. No sábado, eu lutei, mas enfim pude ir à praça para assistir pelo menos a missa e rever aqueles símbolos tão maravilhosos. Sem falar na graça de que puder ainda servir no cordão e reencontrar amigos tão especiais. No domingo, corri para aquela igreja do São Francisco, porém a Cruz já me esperava. Chegamos juntos, eu no ônibus e Ela no seu transporte. Mal pude acreditar naquela benção. Acompanhei a procissão até a Igreja da Sé. Porém após passarmos pela ponte, pude carregar dessa vez a cruz. Era só o que faltava para completar o meu Bote Fé. Enfim, o único dia que eu não acompanhei foi o último. Eu fico triste em pensar nisso, mas a alegria sempre vem depois de lembrar que próximo ano estarei no Rio de Janeiro, pronto para rever aqueles símbolos que trouxeram paz e conforto ao meu coração. E assim posso concluir esse texto dizendo que estou preparado para a JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE, pois o Senhor permitiu que fosse ainda jovem, para poder permitir essa graça maravilhosa, que é o desse evento maravilhoso ocorrer neste país. Além do mais, posso cantar todo dia, que no peito, eu carrego uma CRUZ, bem no meu coração!!
Kayque Almeida dos Santos
Estudante de Farmácia/ servo Ebenerzer

sábado, 28 de abril de 2012

Bote Fé: Testemunho



Lágrimas rolam por toda a minha face; se fosse papel, o registro estaria se desmanchando à medida que cada palavra fosse escrita, pois não há como conter o choro de alegria e de transformação que domina todo o meu ser e me dá a certeza de que realmente eu não sei me identificar sem antes lembrar de nosso Senhor.
Os tempos mudaram e hoje o MUR cravou no deserto da Universidade Federal do Maranhão a CRUZ. A cruz, diante do ÍCONE DE NOSSA SENHORA fizeram cair por terra toda a razão que ultrapassa a fé; hoje, nada além da fé prevalece neste lugar onde o conhecimento tenta passar por cima do amor de um ministério que visa construir uma civilização que clama a presença de Deus vivo.
Foram dias de grandes esforços por parte de todos os luquinhas e servidores que abraçaram essa causa. Dona Beth toda empolgada chamando todos os colegas de trabalho para viverem esse momento único; dona Zezé que ao lado de dona Beth confirmava: é isso mesmo, venha ver essa juventude que carrega cravada no peito uma cruz de amor! Professora Bia que não mediu esforços em nos ajudar com o cerimonial, e o que dizer de nosso reitor? Hoje ele testemunhou que em sua sala já há um crucifixo que além de está em sua parede, está também em seu coração. E assim, poderia escrever centenas de páginas exemplificando com pessoas as graças que em nossa universidade foram derramadas.
Mas estou aqui para deixar claro algo que nosso Beato João Paulo II dizia: “Todo homem é capaz de Deus” e hoje, conseguimos ver de forma clara a nossa capacidade de Deus; hoje a nossa fé tornou-se mais digna, pois ela foi liberta de todo o peso de nossa humanidade.
Então, que palavras além de gratidão MUR posso relatar? Nunca pensei que fosse ver pessoas de toda nossa universidade de joelhos, prostradas diante da cruz. Pessoas que cantavam, choravam e gritavam “no peito eu levo uma cruz”.
E aqui, com o coração palpitando, choro mais ainda ao lembrar cada momento de batalha e intercessão. Cada momento em que muitos nos barraram porque tínhamos e temos coragem suficiente de sermos católicos apostólicos romanos que servem à Renovação Carismática Católica! Milena, gratidão por você um dia ter aparecido em minha vida, e além de aparecer, fez questão de prevalecer, cuidando de mim como uma mãe cuida de uma filha. Amada minha, se não fosse tua persistência eu jamais viveria o céu que hoje vivi. Gratidão àqueles que seguiram os passos de Milena e também ficaram dentro de mim: Nivaldo Junior, minha madrinha Maya, Larissa, Olga, Mariana, Isaías, Eulina, Dira, Luís, Felipe (Stuart Little preferido), Danilo, Aurélio, Socorro, Alisson e a minha mais nova irmã Fernanda. Não tenho palavras para agradecer meus jovens, meus tesouros, meus fiéis pelicanos. O mínimo que posso fazer neste momento é continuar seguindo os seus passos, os seus exemplos e deixar-me consumir cada vez mais e mais pelo Cristo nu! E não esquecendo os meus filhos mais novos: Kayque (valeu a pena correr toda a UFMA por você), Clariana, Juliana, Arthur, Claudiane, Clauciane, Geiza, Gizelda, Kleyton, Érika... meus lírios do Verbo Encarnado do Pai, sempre regarei com o amor de alma esponsal cada um de vocês. Gritem por mim sempre que precisarem, pois eu estarei pronta a atendê-los, a regar o mais belo de todos os jardins (sinto muito dizer, mais ninguém tem jardim mais belo que o meu!)
E assim, muito mais gostaria de comentar, mas faltam palavras. Creio que meus atos por eles respondem o quão grande amor sinto por todos
Eterna gratidão!
Aline Xavier Bras
GOU Sopro de Deus

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Bote Fé



Luquinhas, universitário e servidores... amanhã nossa universidade será abalada por uma força do Espírito Santo sem igual. Isso mesmo, você não está lendo errado.

Como boa luquinha que sou e sendo o Ministério Universidades Renovadas compromissados em passar as melhores notícias, é que com muita, mas muita alegria mesmo, venho informar que:

A CRUZ E O ÍCONE DE NOSSA SENHORA IRÃO PASSAR PELA NOSSA UNIVERSIDADE AMANHÃ! 

ISSO MESMO PESSOAS, É AMANHÃ!!!!!!!!!!!

E você, cidadãos, estudantes e servidores do reino não podem deixar essa benção passar. Fogos, louvores, passeatas, muita animação e oração!

Aguardamos por cada um, por isso, acompanhe os horários:

10:00_ Saída do ônibus em frente a biblioteca em direção ao ferry, ao encontro daa cruz!

13:00_Solenidade da chegada da cruz e do ícone!

Em seguida,segue programação normal!

Missa Bote Fé


Como explicar o que foi o dia de hoje? 

O Ministério Universidades Renovadas do Maranhão hoje viveu o ínicio de um dos momentos mais esperados por cada luquinha que vive esse sonho de amor: A chegada da Cruz e do Ícone da Jornanda Mundial da Juventude. Hoje, foi celebrada a missa em intenção do Bote Fé.

Hoje, os luquinhas botaram fé em uma universidade que a partir deste momento retorna às suas origens: Igreja  Católica. Professores, servidores e estudantes estiveram reunidos para celebrar o banquete do cordeiro, e como Pe. Fausto dizia: "essa missa é dos apóstolos"! Esses apóstolos somos nós que não podemos caminhar com as próprias forças. 

E nesse caminhar, sabemos que o "deserto" irá jorrar água de suas pedras. Assim como Moisés, com o seu cajado fez jorrar água pura das rochas (Exôdo 17, 1-7), o Senhor,  da mesma forma nos chama para lançarmos o cajado (que é a cruz da jornada mundial) sobre o solo da UFMA. A partir deste momento, aqueles que têm sede de Deus poderão saciar-se aos poucos, a razão não mais irá se sobrepor à fé e este solo santo será fecundo!

Amanhã, o tão esperado momento se concretizará e a universidade receberá o fogo do Espírito Santo, acontecendo assim, o novo pentecostes!


sexta-feira, 20 de abril de 2012

Hoje é dia de festa



Essa semana foi recheada de surpresas!

Nesta terça-feira o GOU Deus Proverá trouxe uma surpresa para a coordenadora Mariana de Castro, a cheirosa mais perfumada de todo o ILA.

Creio que eu não precise explanar o quanto cada luquinha é especial, e que por mais que façamos, nada expressa o real valor que cada filho tem para cada um de nós.

Primeiro momento Bote Fé


É com muita alegria que o Ministério Universidades Renovadas informa o sucesso do primeiro momento do projeto Bote Fé na Universidade Federal do Maranhão.

Tendo iniciado às 15h30min, contamos com a presença de pessoas que com bastante prioridade explanou como se dá e qual a IMPORTÂNCIA DA IGREJA NA VIDA UNIVERSITÁRIA.

Sabemos que assumir uma postura de religioso católico em qualquer ambiente não é muito fácil, mas afirmo que a cada dia todos os lunkinhas que integram o MUR têm vencido uma batalha simplesmente porque nos deixarmos amar e ser amados, rasgamos as nossas vestes do medo e do receio e no mar do coração de Jesus nos lançamos.

Acreditamos que a cruz é mais do que um sinal de libertação, é sinal de uma vida a ser seguida, é algo que simplesmente devemos carregar no peito e deixar marcada na alma.

Que dia 27 de abril venha e com ela a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora da Jornada da Juventude! 

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Quer confessar? Na UFMA tem um lugar!


A confissão é o sacramento instituído por Jesus Cristo para perdoar os pecados. É obrigação primeira do cristão se reconciliar com Deus.

A confissão nos santifica e nos aproxima de Deus. Aumenta o conhecimento próprio e faz crescer a humildade cristã.

Visando despertar os jovens universitários para a realidade da cristandade, o Ministério Universidades Renovadas, com muita alegria, organizou neste dia 03/04/2012 a confissão dentro do próprio campus da UFMA, lugar onde muitas vezes, o conhecimento passa por cima da nossa fé e da nossa espiritualidade.

Palavras aqui não são suficientes para expressar o que foi ao certo a confissão em nossa universidade, mas sabermos que muitas pessoas encontraram ali, um momento para se encontrar com Deus e viver uma Semana Santa de alma lavada de todos os pecados.

Que nosso Senhor Jesus venha nos fortalecer a cada dia, mostrando-nos os caminhos certos que devemos seguir!

"Lágrimas rolaram para estarmos aqui e pra continuarmos o que pode vir. Queremos ver Jesus..."

sábado, 31 de março de 2012

Semana Santa: O Beijo da Cruz


“Que a nossa inteligência, iluminada pelo Espírito da Verdade, acolha, com o coração puro e liberto, a glória da cruz que se irradia pelo céu e a terra” (S. Leão Magno).

O mesmo santo nos diz que a santa cruz “é fonte de todas as bênçãos e origem de todas as graças. Por ela, os que crêem recebem na sua fraqueza a força; na humilhação, a glória; na morte, a vida”. Cantemos, nós também, a glória da Santa Cruz.

A liturgia da sexta-feira santa ao referir-se ao culto à Cruz se expressa dizendo que se trata de uma “solene adoração da santa Cruz”, deixando inclusive a possibilidade de dobrar o joelho diante dela. Penso que essas palavras calaram no coração de mais de um cristão deixando-o pensativo, com maior razão se refletimos naquilo que realizamos: aproximamo-nos da imagem do Cristo crucificado e o beijamos; adoramos a Cristo, a sua Cruz. Na verdade, Cristo e a sua Cruz são identificados nesta liturgia solene de hoje.

Duas perguntas: porque adoramos a Cruz? Porque a beijamos? No Brasil, devido a influência de teorias provindas de ambientes evangélicos não é raro encontrar também entre católicos certa desconfiança e aversão pelo culto às imagens. Hoje eu gostaria de conversar com você sobre esse tema sem uma finalidade defensiva, apologética, mas simplesmente observando o que a liturgia da Igreja nos diz no dia de hoje. Tendo em conta que qualquer conseqüência apologética será colateral, quero dialogar especialmente com aqueles católicos que aceitam com toda paz a sua fé celebrada na liturgia de hoje.

Nós adoramos a Santa Cruz porque ela foi o madeiro no qual o próprio Deus feito homem retirou a maldição do pecado que pesava sobre nós. A cruz era sinal de maldição, suplicio dos culpados e grandes marginais da sociedade. Cristo quis transformar esse sinal de maldição em sinal de benção. Mas, contudo, para entender melhor por que adoramos a Santa Cruz é preciso que compreendamos uma realidade: as coisas contêm um significado. Por exemplo: beijar uma pessoa tem distintos significados quando realizado em diversas circunstâncias. Uma criança que dá um beijo na sua mãe quer significar todo o carinho e agradecimento que sente por ela; duas pessoas que se dão os dois beijinhos sociais quando se conhecem não querem significar mais que o prazer que sentem em conhecer-se e celebrar dessa maneira ritual essa nova relação de amizade que começa; dois namorados que se beijam querem expressar o amor que sentem mutuamente. Há beijos que significam pura sensualidade, outros são exposições das escórias e dos desvios humanos. Enfim, um beijo pode significar muito! No caso do beijo à Santa Cruz, trata-se de um beijo que se pode interpretar em relação a outro beijo, aquele que o sacerdote dá ao altar todos os dias ao começar e ao terminar a Santa Missa: um beijo cheio de amor, de respeito, de admiração. O Altar representa a Cristo como a Cruz também o representa.

Como as coisas têm um significado, também é preciso que entendamos esse significado em relação à nossa capacidade de captá-lo e de dar significação aos nossos gestos. Uma pessoa que abre o facebook ou o orkut e vê as fotos dos seus amigos e familiares não começa a pensar se essa foto ocupa 300 KB ou 2 MB, nem nos seus pixels, tampouco na materialidade ou imaterialidade dessa foto em concreto. Ao contrário, ao ver uma determinada foto, a nossa mente se dirige naturalmente à pessoa que a foto representa. Hoje em dia, ainda que as fotos em papel sejam mais incomuns, talvez o leitor se lembre daquele beijo que deu numa foto de alguém querido. Nem passa pela minha mente que você queria dar um beijo à foto em si, tenho certeza que você queria dá-lo à pessoa querida representada por ela.

Dessas considerações, podemos concluir que há pelo menos duas maneiras de olhar uma imagem: vê-la simplesmente enquanto imagem, na sua mera materialidade, ou vê-la enquanto significativa de realidades que ela expressa. A mente humana não fica na primeira maneira de ver uma imagem a não ser que esteja fazendo um estudo sobre a qualidade do papel, a tonalidade das cores etc. A mente humana vê a realidade material e, abstraindo totalmente da matéria que tem diante de si, vai diretamente à realidade que ela representa. Trata-se de uma “viagem” que a mente faz desde a imagem à realidade. Sendo assim, quando nós contemplamos umas flores diante do Santíssimo, umas velas acendidas a algum santo, umas toalhas mais vistosas no altar do Senhor, nós não podemos parar na simples materialidade dessas coisas.

Deus conhece melhor que nós mesmos como funcionamos. Ele sabe que nós conhecemos e amamos as realidades que não vemos a partir das que vemos. Condescendente com essa nossa maneira de conhecer e de amar é que o Senhor Deus, desde o Antigo Testamento, aborrecendo a idolatria – que consiste em dar às criaturas o lugar que corresponde ao Criador –, foi permitindo pouco a pouco representações materiais de realidades espirituais. Nesse sentido, lembremo-nos dos dois querubins de ouro colocados nas extremidades da Arca da Aliança (Ex 25,18-22), da serpente de bronze (Nm 21,1-10), das várias imagens que Deus permitiu que Salomão pusesse no Templo para adorná-lo (I Re 6,23-35.7,29), daquele signo misterioso de Ezequiel (Ez 9,1-7) etc.

No entanto, Deus, apaixonado pelo ser humano, não se contentou em permitir representações materiais das realidades espirituais, mas ele mesmo quis ser visto fisicamente pelo homem, “e o Verbo se fez carne” (Jo 1,14). Quem poderia ir contra a materialidade da religião quando o próprio Deus se fez matéria? Quem ainda poderia ir contra as imagens se Cristo é a imagem perfeita do Pai (cf. Cl 1,13-16)? Quem se atreveria a professar um cristianismo puramente espiritual quando Deus quis um sadio materialismo da fé? A pessoa humana é imagem de Deus, compreende através de imagens e as venera, não por causa da sua materialidade, mas porque são expressões das realidades espirituais. Há casos em que essa veneração se identifica com a adoração. Por exemplo, no caso da “solene adoração da Santa Cruz”[1].

Não adoramos, no entanto, a materialidade da Cruz, mas tudo o que ela significa: Cristo crucificado nela, nosso único Senhor e Salvador. Esse contato com a Santa Cruz nesta sexta-feira santa deveria fazer com que pensássemos que estamos entrando em contato com o Mistério do Gólgota, estamos beijando o Senhor no ato central da nossa Redenção. Estamos aderindo-nos à Cruz, ao sofrimento, às ignomínias, às afrontas, aos desprezos que Cristo sofre na Cruz. Beijar a Cruz e adorá-la significa entrar em contato com uma realidade muito exigente: pensemos no Cristo sofredor e glorioso e nos submetamos ao seu reinado. Paradoxalmente, esse é um reinado que se manifesta de uma maneira que nos deixa um pouco confusos: um rei lastimado, derrotado, sem coroa a não a ser a de espinhos, sem vestes esplendorosas a não ser o manto de púrpura e de escárnio que depois lhe tiram, sem súditos a não ser Nossa Senhora e outras poucas pessoas que não se envergonharam e permaneceram fiéis. Longe de nós envergonharmo-nos na Cruz do Senhor. Nós sabemos – junto com São Paulo – que Cristo crucificado é sabedoria e força de Deus para nós (cf. 1 Cor 1,24).

Eu convido você a participar da Paixão do Senhor com Nossa Senhora. A dor de Nossa Senhora é a dor de uma mãe pelo seu Filho sofredor. É ao mesmo tempo uma dor oferecida a Deus Pai. Maria Santíssima está serena aos pés da cruz porque ela vê o amor com que o seu Jesus abraça a cruz, ela sabe que é a vontade do Pai.

1º de Maio


Profissionais do Reino e Ministério Universidades Renovadas;
Não podemos ficar de fora deste grande momento!





terça-feira, 20 de março de 2012

Apascenta as minhas ovelhas

Amados e amadas

Este fim de semana (16 a 18), os servos do Ministério Universidades Renovadas viveram fortes momentos no retiro de servos organizado pelo mesmo.

Foram milagres, foi um conhecer a Deus de forma profunda. Foi descobrir a ser suporte um dos outros e dividir o pouco que tínhamos.

Deus mais uma vez mostrou o quanto é fiel àquele que confia e espera na sua graça e nós, de forma alguma podemos guardar essa graça somente para nós. Por isso, estamos aqui partilhando um pouco de nossa experiência!

Eis aqui os links de nossas pregações:

http://www.4shared.com/mp3/I-tmtYXr/Apascenta_as_minhas_ovelhas.html

http://www.4shared.com/mp3/tv7nBeYZ/file.html

OBS: Copiar e colar os links!